segunda-feira, 20 de julho de 2015

Você tem Depressão?

Ninguém é feliz o tempo todo e é natural nos sentirmos “para baixo” de vez em quando. Mas a depressão e outros distúrbios do humor são mais do que episódios de tristeza.
A depressão é uma doença devastadora que afeta todos os aspectos da vida humana- físico, mental e emocional. Não parece ter causa única, mas especialistas acreditam que a doença seja provocada por um desequilíbrio na produção cerebral de neurotransmissores, mensageiros químicos que enviam sinais entre as células nervosas. 
Episódios depressivos podem ser desencadeados por morte de um ente querido, pela perda de emprego, por um divórcio, uma doença que ameace a vida ou outra dificuldade séria. Estresse, reação a medicamentos, consumo excessivo de álcool, fumo, alergias alimentares e deficiências nutricionais podem contribuir para a depressão. Uma dificuldade para lidar com raivas, culpas e outras emoções também pode estar envolvida.
Já conhecemos a frase: “Você é o que você come”. Quando associamos a depressão a um histórico familiar da doença ou a eventos devastadores na vida de alguém, como a perda de um ente querido, pode ser uma surpresa relatar que o que comemos ou deixamos de comer também influencia a nossa vida emocional. Mas a depressão pode ser grave. Assim, devemos fazer as mudanças na alimentação e procurar ajuda médica.

Veja os sintomas:
- Tristeza ou falta de motivação persistentes;
- Perda de prazer em atividades comuns;
- Distúrbios do sono, redução da energia, cansaço;
- Aumento ou redução do apetite, perda ou ganho de peso;
- Sentimentos de culpa, desvalorização, impotência;
- Dificuldade de concentração, irritabilidade, choro excessivo;
- Dores e desconfortos crônicos;
- Pensamentos de morte ou suicidas.
Caso você ou alguém que conhece apresentar esses sintomas durante, no mínimo, duas semanas, procure um médico.

A alimentação pode não ser a solução completa, mas há evidências de que ela influencia o equilíbrio do bem estar físico e emocional.
A ingestão de determinados nutrientes-chave pode evitar a depressão, aliviar os sintomas e até melhorar a efetividade da medicação antidepressiva.
- Ômega-3: Salmão, sardinha, atum, nozes e outros alimentos ricos em ômega-3. Mulheres que raramente comem peixe correm o risco duas vezes maior de ter depressão em comparação com as que comem peixe com frequência. Comece com pelo menos 2 refeições com peixe por semana. Se não gostar de peixe, acrescente uma colher (chá) de farinha de linhaça, ou outra boa fonte de ômega-3, como nozes (2 a 3 unidades), à salada, ao cereal, às frutas, todos os dias.

- Vitaminas do complexo B: feijão, espinafre, couve, peixe, grãos integrais, carnes magras, castanhas, grão de bico, lentilha, arroz integral, trigo sarraceno.
Embora todas as vitaminas do complexo B sejam essenciais para evitar a depressão, níveis baixos principalmente de ácido fólico, B6 e B12 foram associados à depressão. Tais vitaminas auxiliam na produção de neurotransmissores pelo cérebro e podem aumentar a eficácia de antidepressivos. Mulheres em uso de anticoncepcional ou reposição hormonal também podem ter baixos níveis de vitamina B6, outro possível motivo pelas taxas de depressão em mulheres serem o dobro das dos homens.

- Vitamina C: frutas cítricas, morangos, acerola, goiabas, kiwis, pimentões. A vitamina C é reduzida em pessoas que sofrem de depressão.

- Triptofano: carnes magras (músculo bovino, patinho), gema de ovo, banana, cacau, amendoim, peixe, tâmaras, soja, frango, couve-flor, brócolis, feijão branco. Um aminoácido que forma a proteína, o triptofano é importante na produção do neurotransmissor serotonina, que regula o humor. Segundo especialistas, os homens produzem 50% a mais de serotonina do que as mulheres.
O objetivo de alguns antidepressivos é aumentar a serotonina disponível no cérebro. Como os antidepressivos aumentarão algo que está em falta no nosso cérebro? Por isso, necessitamos de substratos para que a serotonina seja aumentada, isto é, de triptofano. Então, tenha como meta incluir mais alimentos ricos em triptofano na sua alimentação.

- Carboidratos complexos de legumes, frutas, leguminosas e grãos integrais. Indiretamente, os carboidratos ajudam na produção de serotonina. Carboidratos simples, como doces, amido e aqueles preparados com farinha de trigo branca, também elevam os níveis de serotonina e é por isso que corremos para eles quando estamos tristes. Porém, esses alimentos fazem com que a taxa de açúcar desça também rapidamente. Quando os níveis de açúcar baixam, o nosso humor vai junto. Alterações súbitas no nível de açúcar no sangue por conta da ingestão de doces em excesso estressam as glândulas suprarrenais, o que leva a depressão e a fadiga. Ao contrário, os carboidratos complexos, como os de produtos de grãos integrais, frutas, legumes e leguminosas, estimulam a serotonina.
Portanto, evite oscilações na glicemia, sem passar muitas horas em jejum. Escolha grãos integrais em vez de refinados, doces, corantes e conservantes e coma um pouco de proteína e gorduras saudáveis (mencionadas acima) em todas as refeições e lanches.

-Vitamina D e cálcio: gema de ovo, salmão, sardinha, atum, espinafre. Mulheres que sofrem de depressão podem ter ossos porosos, devido aos desequilíbrios nas substâncias químicas cerebrais que afetam a produção de hormônios que mantém a densidade óssea.

- Selênio: castanha do Pará, frutos do mar, ovos, cogumelos, peixes e abacates. Deficiência de selênio está associada ao aumento na incidência de depressão e outros estados de humor negativos.

- Zinco: ovos, frango, feijão branco, soja em grão, carne bovina magra, sementes de girassol. É essencial para que o corpo transforme o triptofano em serotonina.

- Magnésio: grãos integrais, espinafre, nozes, castanha do Pará, semente de girassol, feijões e vagens. Este mineral tem um papel vital na transmissão de sinapses nervosas.

Ajuda extra:
- O hipérico/ Hipericum perforatum/ erva-de-são-joão: é o remédio alternativo mais utilizado para tratamento da depressão leve à moderada.

- Ginkgo biloba: os componentes ativos encontrados no ginkgo têm demonstrado reduzir as sensações de depressão.

- Valeriana: a utilidade da valeriana para tratar a ansiedade e crises nervosas é conhecida há muito tempo. Também oferece um tratamento já reconhecido para a insônia.
NOTA: Alguns medicamentos fitoterápicos podem auxiliar no alívio dos sintomas da depressão. No entanto, não esqueça de antes consultar um bom médico fitoterapeuta.

- Faça exercícios regularmente. É possível que esse seja o melhor antidepressivo natural.
Planeje no mínimo 30 minutos de atividade contínua três vezes na semana. Caminhar é uma ótima forma de exercitar-se.

- Evite fumo, excesso de cafeína e álcool.

- Faça terapias. Muitas técnicas terapêuticas atuais podem ajudar a quebrar o ciclo do comportamento depressivo.

Receitas que curam

Salada de Atum com Feijão Branco

Tempo de preparo: 15 min
Rendimento: 4 porções

Ingredientes:
-1/3 de xícara de suco de tomate.
- 3 colheres (sopa) de suco de limão.
- 2 colheres (sopa) de azeite de oliva.
- 1 colher (sopa) de manjericão fresco e cortado ou 1 colher (chá) de manjericão seco.
- ¼ de colher (chá) de sal.
- 200g de atum em conserva.
- 400g de feijão branco cozido.
- 1 pepino médio, descascado, sem sementes e cortado.
- ¼ de xícara de azeitonas pretas grandes, sem caroço, picadas.
- 6 xícaras de folhas verdes variadas.

Molhos para saladas não precisam ser encharcados de gordura para serem saborosos. Rico em vitaminas, o suco de tomate é a base deste delicioso molho.

Preparo:
1- Num copo, misture o suco de tomate, o suco de limão, o azeite, o manjericão e o sal.
2- Numa tigela média, misture o feijão, o atum, o pepino, as azeitonas e 1 colher (sopa) do molho.
3- Distribua as folhas verdes igualmente em 4 recipientes. Acrescente cerca de ¼ da mistura de atum e depois regue com o molho.


206 calorias, 18g de proteína, 20g de carboidrato, 7g de fibras, 9 g de gordura total, 1g de gordura saturada, 13 mg de colesterol, 597 mg de sódio.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Doença de Alzheimer: Proteja-se contra esse Mal.

A doença de Alzheimer*, um problema cerebral degenerativo, prejudica a memória e o funcionamento mental. O processo é lento, iniciando com a perda de memória para fatos recentes, a ter dificuldades para tomar decisões e podem não se lembrar de como realizar tarefas simples. Nos estágios avançados, há perda de memória e da fala, desaparece o controle sobre a bexiga e o intestino e ocorrem modificações no comportamento, marcadas por agitação, ansiedade, agressividade, indiferença às outras pessoas, retraimento social e diminuição da capacidade de avaliação. No começo parece um simples esquecimento, mas com o tempo se torna devastadora para pacientes e seus familiares. Procure um médico caso um ente querido apresentar os sintomas iniciais e para que seja realizada uma avaliação quanto à demência.
Imagem comparativa de um encéfalo normal e de outro com Alzheimer
As causas da doença são desconhecidas pelos especialistas. Sabem que ela se caracteriza por uma perda significativa de células nervosas do cérebro, principalmente nas regiões que controlam a memória e o pensamento. Também é conhecida por uma redução dos níveis de substâncias químicas cerebrais importantes da memória. A redução do fluxo sanguíneo cerebral, pequenos derrames e antecedentes da doença na família, podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença. Ainda podem ser causas de Alzheimer lesões cranianas sérias, doenças cardiovasculares e alguns vírus de ação lenta.
A demência (isto é, a perda de memória, mudanças de personalidade e declínio da capacidade intelectual) é um distúrbio mais comum em pessoas acima de 65 anos. Essa talvez seja uma doença que imponha mais medo do que o câncer.
Uma em cada três pessoas de 80 anos será vítima e a maioria de nós torce para que não seja um deles. Segundo estimativas, 18 milhões de pessoas no mundo têm demência. Até 2025 esse número será dobrado.
A alimentação adequada não garante que você vá evitar a doença de Alzheimer (já que a mesma não tem cura), mas se isso diminuir os riscos ou atrasar o início da doença, não vale a pena o esforço de fazer algumas mudanças? Que tal aumentar a quantidade de frutas e legumes no seu prato? Ou trocar o refrigerante por sucos naturais? São medidas simples que fazem toda a diferença.

Dica: Se você estiver com uns quilinhos a mais, esse é um motivo para perdê-los. Descobriu-se em pesquisas que pessoas obesas na meia idade têm mais probabilidade de desenvolver demência e a doença de Alzheimer na velhice.

Os alimentos indicados não são tão diferentes dos alistados no assunto anterior, em “Perda de Memória ou Esquecimento. O que fazer?” Mas seguem algumas complementações. Vamos lá?

1) “Gorduras do bem”: Peixes, castanhas, azeite de oliva e óleo de coco: além de beneficiar o coração, podem diminuir o declínio intelectual. O ômega 3 do tipo conhecido como DHA é necessário para o desenvolvimento normal do cérebro. Os óleos vegetais encontrados em nozes, linhaça, azeite de oliva e de coco combatem inflamações. Coma peixe pelo menos duas vezes por semana e de 2 a 3 colheres (sopa) ao dia de tais óleos, misturados às preparações de pratos doces ou salgados.

2) Vitaminas C e E: O cérebro é uma das partes mais dinâmicas do corpo, com redes de atividades químicas e elétricas controlando todas as funções do nosso organismo. O resultado dessas reações químicas são os radicais livres, moléculas instáveis que danificam as células. Os alimentos que contêm os antioxidantes neutralizam esses radicais livres. Estudos sobre hábitos alimentares de grupos de pessoas revelaram que comer muitos alimentos ricos em vitamina C (como pimentão vermelho, brócolis, espinafre, kiwi e morango) e vitamina E (como couve, batata-doce e amêndoas), reduz o risco de desenvolver a doença de Alzheimer.

3) Flavonoides: Como defesa da radiação solar e de herbívoros famintos, as plantas criaram um arsenal de substâncias protetoras chamadas polifenóis. Os mais fortes são os flavonoides que entram também como antioxidantes. Frutas ricas em flavonoides são: maçã, mirtilo, romã. Já os legumes e vegetais incluem aspargos, couve-de-bruxelas, repolho, alho, couve, feijões, cebola, ervilha e espinafre. Suco de frutas e legumes, como couve e limão ou laranja, pode reduzir a probabilidade de desenvolvimento da doença.

4) Ácido fólico: a deficiência de determinadas vitaminas do complexo B, em especial o ácido fólico, junto com as vitaminas B6 e B12, ajuda a manter os níveis de homocisteína. Esse aminoácido presente no organismo prejudica a função cerebral e contribui para o desenvolvimento da doença de Alzheimer (bem como de doenças cardiovasculares). A boa notícia é que o ácido fólico é encontrado em verduras verde-escuras e feijões, os quais diminuem o declínio cognitivo.

5) Vinho tinto: uma pesquisa francesa mostrou que o vinho pode reduzir o risco da doença de Alzheimer. A recomendação é de uma taça de vinho (120 ml) ao dia para mulheres e duas taças para homens (240 ml). Consulte seu médico caso tome algum medicamento e fique atento aos riscos à saúde do álcool em excesso.

6) Lecitina e colina: pesquisadores acreditam que alimentos com lecitina ou colina, o componente principal de acetilcolina, podem retardar a progressão do Alzheimer. A acetilcolina é uma substância química do cérebro fundamental para a aprendizagem e a memória. Os alimentos fontes são: ovos, soja e derivados, gérmen de trigo e grãos integrais.

7) Deixe fora do cardápio:
-Gordura saturada, gordura trans e colesterol: mais um motivo para comer frango grelhado e não à milanesa: uma alimentação rica em gorduras prejudiciais ao coração está relacionada a um significativo declínio da função cognitiva. Portanto, troque o filé por uma porção de salmão e a manteiga por azeite de oliva. A gordura trans é encontrada em algumas margarinas, bem como em alimentos muito processados, como bolos e biscoitos industrializados e refeições prontas. Evite alimentos que contenham óleos hidrogenados no rótulo.
-Açúcar e grãos refinados: A alimentação rica em grãos e açúcar refinados (como farinha de trigo branca, açúcar branco, arroz branco) pode contribuir para o diabetes tipo 2, um problema que aumenta muito o risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer. No diabetes tipo 2, onde há resistência à insulina, significa que as células não estão recebendo a glicose de que precisam para funcionar adequadamente, o que pode causar a morte de neurônios. Se você já tiver diabetes, mantenha o açúcar no sangue sob controle rígido para ajudar a reduzir o risco da doença de Alzheimer.

8) Ajudas adicionais:
- Ginkgo biloba- considerado na matéria anterior.
- Ginseng oriental: o ginseng coreano e o siberiano são plantas medicinais famosas por estimularem a atenção e a concentração, reforçando a transmissão de impulsos nervosos. Se tomados sem orientação e dosagem recomendada, poderá causar efeitos colaterais como ansiedade, irritabilidade e insônia.
- Exercícios: Mesmo uma curta caminhada por dia pode melhorar as capacidades mentais.
- Mantenha sua mente ativa, lendo ou praticando exercícios para a memória e aprendendo novas habilidades.
- Mantenha-se relaxado, com massagem e música, para melhorar a memória e a concentração.
- Suplementos funcionam? Sim. Mas, parando para pensar: Ficaremos comprando suplementos (que são caros) a vida toda? Fora que não sabemos se estamos comprando farinha, ou seja, temos que confiar no produto que levamos para casa. Quem pode garantir sua qualidade? Não somos nós que fizemos o suplemento e nem vimos como foi feito....
Os alimentos, enquanto nós vivermos, temos que comprar e não são caros em comparação com os suplementos (compridos vitamínicos, cápsulas de ômega, por exemplo). Então, já que temos que comprar, por que não fazer um investimento em você mesmo, comprando alimentos de qualidade? Porém, fique atento ao rótulo para saber o que está comprando.
 O dinheiro que economiza deixando de comprar comprimidos poderá ser aplicado em alimentos que são saudáveis. E a comida somos nós que preparamos, logo sabemos o que estamos comendo. É um investimento que, se colocarmos no papel, não sai caro. Nossa independência (física, mental) na velhice não tem preço. Pense nisso!

Compartilhe essas informações com pais, avós, tios. Todos nós temos o direito de ter satisfação com qualidade de vida!

* Nome do neurologista alemão que primeiro descreveu a doença em 1907.

Receitas que curam
Sopa de Peixe

Esta sopa picante é uma excelente maneira de se preparar a cavalinha, um peixe que costuma ser mais barato. Tomate, espinafre e limão fazem um contraste fresco e intenso com a carne rica da cavalinha e um caldo de peixe caseiro aumenta os benefícios à saúde. Nós podemos “franzir o nariz” quando falamos em peixe, mas para prevenir o Alzheimer, vale o sacrifício.

Tempo de preparo: 25 minutos
Tempo de cozimento: 30 minutos
Porções: 4

Ingredientes
- 1 colher de sopa de azeite de oliva
- um pedaço de gengibre (2,5 cm), descascado e ralado
- 1 cebola, picada
- 1 pimentão vermelho, sem sementes e picado
- 400 mg de molho de tomate
- 125 g de espinafre, lavados e picados
- Suco de 1 limão
- 300 ml de caldo de peixe (receita abaixo)
- 4 filés de cavalinha, cortados em tiras
- Sal e pimenta do reino

Preparo
1- Aqueça o azeite em uma panela de fundo grosso, adicione o gengibre, a cebola e o pimentão e refogue por 12 minutos ou até que estejam macios.
2- Junte o molho de tomate, o espinafre, o suco de limão e o caldo de peixe. Ferva em fogo brando por mais 5 minutos, mexendo ocasionalmente.
3- Coloque o peixe sobre o molho e tampe a panela. Cozinhe o peixe sobre o molho e tampe a panela. Cozinhe em fogo brando por mais 10 minutos ou até que o peixe esteja cozido. Misture o peixe aos outros ingredientes e sirva em tigelas aquecidas.

Nutrientes por porção:
Calorias: 400
Carboidratos: 8 g
(açúcares): 7 g
Proteínas: 32 g
Gorduras totais: 28 g
(saturadas): 5 g
Fibras: 2 g

Caldo de Peixe

Não ferva este caldo por mais tempo que o indicado: o excesso de cozimento lhe dá um sabor amargo
Tempo de preparo: 15 minutos
Tempo de cozimento: 35 minutos
Porções: 1 litro

Ingredientes
- 1 kg de espinhas e aparas de peixe de carne branca
- 85 g de cenouras picadas
- 2 talos de aipo, picados
- 300 g de alho-poró, apenas a parte branca, picado
- 1 folha de louro
- 2 ramos de salsinha
- 250 ml de vinho branco seco
- 1 l de água fria
- 3 grãos de pimenta do reino preta

1- Lave todo traço de sangue dos ossos do peixe e coloque-os num caldeirão, caçarola ou panela de fundo grosso. Retire as guelras da cabeça e a pele escura das aparas. Lave-as e junte-as à panela.
2- Adicione os legumes, as ervas, o vinho e a água e deixe levantar fervura, retirando com uma escumadeira a espuma que se formar na superfície. Quando ferver, abaixe o fogo, acrescente a pimenta do reino e tampe parcialmente a panela. Cozinhe por 30 minutos, retirando a espuma ocasionalmente.
3- Coe o caldo em um coador de pano. Deixe descansar por 1 hora e torne a coar, para obter um caldo bem transparente.
4- Depois de frio, conserve na geladeira por até 2 dias ou congele por até 2 meses.

A seguir, assista ao vídeo abaixo, que dará mais informações importantes sobre esse grande mal. Qualquer pessoa com suspeita de demência deve passar por avaliação médica cuidadosa. O médico avaliará a memória e as funções cerebrais. Se a perda for considerada acima do esperado em relação à idade, serão solicitados testes da função tireoidiana, tomografia ou ressonância magnética do cérebro, para excluir hipóteses de outros problemas.
Em idosos, a depressão grave é confundida com demência, já que em ambos os quadros há sintomas semelhantes como o esquecimento. Portanto, não ignore tais sintomas.